Coerência cardiaca Neurociência Ciência e Espiritualidade

» por  em 05/07/2012 em Ciência e Espiritualidade | 8 comentários

COERÊNCIA CARDÍACA

Há algum tempo o Instituto de Pesquisa HeartMath (HearthMath Research Center) tem contribuído para a divulgação de descobertas importantes no que se refere a ampliação do conceito de coerência. Vimos em um texto anterior em que abordo minha própria intenção em experimentar esse estado de coerência, isto é, experimentar um estado permanente de agir no mundo manifesto de acordo com aquilo que penso e sinto. Viver corretamente, pensar corretamente e sentir corretamente é um trabalho diário, haja vista a enorme variabilidade emocional e de humor pela qual passamos em nossas diversas experiências compartilhadas diariamente.

O coração é o único órgão do corpo humano capaz de gerar o estímulo para o seu próprio funcionamento! Sabemos que o cérebro comunica-se com o coração através do sistema nervoso autônomo simpático e parassinpático através de terminações nervosas que chegam ao coração e faz da musculatura cardíaca o campo de sua ação. Essa ação é mediada por neurotransmissores específicos que interagem com também receptores específicos formando as tão conhecidas moléculas da emoção da Dra Cadence Pert.

Essa comunicação cérebro-coração é bem conhecida. Acreditava-se, há bem pouco tempo, que essa comunicação seria uma via de mão única. Porém, mais uma vez, a física quântica vem expandir a consciência permitindo que cientistas sérios investiguem a possibilidade de haver uma comunicação no sentido coração-cérebro. Encontraram uma pequena rede de neurônios capaz de “sentir” pequenas oscilações da variabilidade cardíaca e, dessa forma, transmitirem essa informação ao cérebro estabelecendo uma comunicação de mão dupla cérebro-coração e coração-cérebro.

Podemos pensar em como conciliar uma possível interação e conexão entre o chacra frontal e o chacra cardíaco. Razão e sentimento estão próximos. Corpo mental e corpo vital tem uma conexão e necessitamos do equilíbrio entre ambos para que os significados fluam com a energia vital pelos centros vitais. Consequencia dessa coerência: saúde. Vimos no artigo sobre o chacra cardíaco que esse importante centro vital é capaz de perceber o movimento da energia vital e levar essa informação até o sistema límbico ou cérebro emocional. Essas pesquisas validam agora essa comunicação no mundo manifesto celular, através da identificação dessa pequena rede neural situada próximo ao sistema de condução elétrico do coração. É um pequeno cérebro dentro do coração!

Esse nobre órgão – o coração – bate cerca de 100.000 (cem mil) vezes em vinte e quatro horas. A frequência cardíaca pode variar de 60 a 100 batimentos por minuto. Essa variabilidade da frequência cardíaca está em íntima relação com a diversidade emocional pela qual passamos em nossas experiência diárias. A capacidade de se manter forte essa variabilidade traduz em um sinal saudável do nosso coração. Quando temos um coração saudável essa variabilidade ocorre de maneira plena. Significa um bom controle e harmonia entre o sistema nervoso simpático (acelerador) e parassimpático (freio vagal).

Em estados depressivos ou de transtornos da ansiedade, essa variabilidade fica prejudicada permanecendo os batimentos do coração ou muito elevados (estados de ansiedade) ou pouco elevados (estados depressivos). Dessa forma, não detectamos a presença do sinal de saúde do coração que é o poder de manter a variabilidade cardíaca. As pessoas depressivas e ansiosas perdem a harmonia entre o simpático e o parassimpático. Aumenta o risco de doenças cardiovasculares como hipertensão arterial e infarto agudo do miocárdio. Por que será que a principal causa de morte no planeta ainda é ocasionada por doenças cardiovasculares? Isso quer nos dizer alguma coisa!

Agora, unindo as peças do quebra-cabeça, podemos esclarecer o conceito de coerência cardíaca. Quando adquirimos um estado de harmonia entre o que pensamos e o que sentimos; quando as onda cerebrais se acalmam e os batimentos cardíacos se tornam coerentes, mantedo um estado normal de variabilidade cardíaca, podemos afirmar que atingimos um estado de coerência cardíaca. Há uma comunicação harmônica entre as informações do cérebro-coração e entre o coração-cérebro. Seja através dos campos magnéticos gerados por ambos os órgãos, seja por sinal elétrico através do potencial de ação (estímulo elétrico que percorre os neurônios), seja por um onda mecânica gerada pelo funcionamento das válvulas cardíacas, seja pela percepção do centro vital do coração, o importante é que há uma interação de mão dupla entre cérebro e coração.

ONDAS CEREBRAIS E SUA CORRELAÇÃO COM AS AÇÕES

Há várias evidências que demonstram que as intenções que temos em nosso cotidiano, nossas metas, nossos objetivos, as intenções de cura dos terapeutas para com seus pacientes, inclusive as intenções dos médicos em querer a cura de seu paciente, exercem um papel fundamental para se conseguir alcançar esses objetivos e metas. Essas intenções, quando sustentadas em um estado de coerência cardíaca, têm eficácia causal melhor que quando as intenções são sustentadas sem esse estado de coerência cardíaca. Aqui está a fundamentação da importância de todos nós terapeutas termos nossas intenções sustentadas nesse estado de coerência cardíaca com o intuito de fornecer uma ajuda mais efetiva a aqueles que nos confiam a saúde. Nós temos que ser a transformação!

Como adquirimos este estado de coerência cardíaca? Mais uma vez, a meditação é a solução. É uma ferramenta importantíssima e poderosa nesse processo, pois possibilita um aquietar da mente propiciando uma lentificação das ondas cerebrais, da mesma forma que, através do freio vagal, acalmam-se os batimentos cardíacos estabelecendo um estado coerente entre coração e cérebro. Conhecer a constelação de sentimentos que vivenciamos no dia a dia que nos afastam desse estado coerente também é importante. Conhecer os pensamentos que dão significados a esses sentimentos é fundamental. Viver corretamente. Pensar corretamente. Sentir corretamente. Agir corretamente. Equilíbrio entre razão e sentimento. Conhecer as sombras e educar os sentimentos.

Adquirir a coerência cardíaca é também uma questão de prática. Como assim? A qualquer momento podemos usar nosso freio vagal para acalmar o coração. A predisposição em permanecer calmo em situações difíceis, a motivação em querer esse estado já é, em si mesmo, uma força propulsora para atingir essa finalidade. Temos os recursos. Temos a teoria que sustenta a prática. Vamos meditar! Vamos exercer um controle ativo em nossa respiração pois facilita a aquisição da coerência cardíaca. Vamos dizer não aos nossos condicionamentos e escolher a possibilidade de sermos saudáveis. Essa vontade, essa motivação, esse querer, essa intencão, quando realizada em um estado de coerência cardíaca, torna-se uma poderosa ferramenta de ação na construção de própria realidade. Cada um cria a sua realidade. Eu escolho a minha realidade. Se essa escolha estiver em ressonância com a vontade da consciência cósmica, somente assim, essa possibilidade se tornará realidade.

Seja feita a Vossa vontade!!!!

Abraços fraternos

Milton.

 

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