O mundo exterior é reflexo do mundo interior

Fonte: www.logisticadescomplicada.com 
Escrito por Soeli de Oliveira
 

O nosso potencial é muito maior do que a gente pensa. Criei-me desde a infância ouvindo palestrantes e professores afirmarem que não usamos mais do que 5% da capacidade de nossos cérebros. Isso porque o nosso poderoso computador cerebral é como um iceberg, formado por uma pequena parte visível e por outra grande parte invisível. Estudiosos do cérebro humano afirmam que o cérebro é formado por 1% de consciente e por 99% de inconsciente.

A nossa autoestima e autoimagem são construídas linguisticamente. Um dos pressupostos da Neurolinguística é que “o mapa não é o território”. O que temos no cérebro são os registros de imagens, sons, sentimentos e emoções. Os acontecimentos reais ou imaginários são registrados pelo cérebro da mesma maneira. O fenômeno neurofisiológico é o mesmo. No momento que nós compreendemos isso, temos nas mãos o poder que precisamos para fazer uma revolução positiva no nosso modo de pensar e viver.

Percepção é realidade. Nós atuamos conforme as nossas percepções da realidade. Mudando nossas percepções, muda-se a realidade.

Toda a realidade é criada duas vezes. Primeiro a gente cria as coisas na mente para depois se manifestar no universo físico. Os grandes realizadores que abençoaram a humanidade com suas invenções e realizações não foram como o discípulo São Tomé, que precisou ver para crer. Foram homens e mulheres de visão – primeiro sonharam acordados, acreditaram, para na sequência realizar. Ou seja, o sucesso é primeiro interno, depois é que ele se manifesta no mundo físico.

A porta de entrada para o nosso subconsciente é o lado direito do cérebro. Por isso para poder acioná-lo precisamos estar relaxados. O poder do subconsciente está aí ao nosso dispor, obedecendo às ordens do consciente, para o nosso bem ou para o nosso mal. Nós que o bloqueamos desde cedo com sentimentos de baixa autoestima e impotência. Desbloqueá-lo fica mais fácil quando entendemos como o cérebro funciona. Aí reside a importância de intercalar o trabalho com horas de descanso, lazer e relaxamento para sermos mais produtivos e criativos.

Outras duas restrições que nos impedem de viver plenamente a nossa vida e utilizar todo o nosso potencial são os sentimentos de culpa e as preocupações.

Perdoar antes de ser um ato de amor é um ato de inteligência. O sentimento de culpa é um sentimento do passado. Só que é um sentimento inútil, porque é sobre coisas que já aconteceram e que não podemos fazer nada para modificar. Muitos vivem como se estivessem nadando correnteza acima com uma pedra amarrada no pescoço, cheios de sentimentos de culpa. O que primeiro temos que fazer é perdoar a nós mesmos. Estamos aqui para evoluir e para crescer. Ninguém é perfeito. A vida é uma escola. A segunda coisa a fazer é perdoar os nossos ofensores. O fato de você não perdoar, só prejudica uma pessoa, você mesmo. Não querer perdoar assemelha-se a tomar veneno e querer que a outra pessoa morra envenenada.

Preocupar-se é sofrer por antecipação. As “pré-ocupações” – o ocupar-se com as coisas que ainda não aconteceram – é sofrer por antecipação, pois é sabido que 99% das coisas que nos preocupam jamais acontecerão.

O nosso passado é conhecido e imutável. O nosso futuro é desconhecido e mutável. Podemos decidir em que direção seguir e onde queremos chegar. A única maneira de nos prepararmos para o futuro, o lugar onde vamos passar o resto de nossa vida, é viver o aqui e agora com toda intensidade.